Páginas


terça-feira, 22 de março de 2011

Japão tenta controlar usina danificada e radiação chega ao mar

Mesmo com a boa notícia do restabelecimento da energia elétrica no complexo nuclear de Fukushima, epicentro da crise atômica do Japão, aumentou nesta terça-feira (22) a preocupação geral com a radioatividade detectada nas águas litorâneas da região e a temperatura crescente em volta do núcleo de um dos reatores.
A Tokyo Electric Power Company (Tepco), operadora da usina, disse que precisa de mais tempo antes de poder afirmar que os reatores foram estabilizados. Técnicos que trabalham dentro de uma zona da qual a população foi retirada, ligaram cabos de força aos seis reatores e ativaram uma bomba em um deles para resfriar os bastões de combustível nuclear superaquecidos.
Mas fumaça e vapor foram vistos mais tarde saindo de dois dos reatores mais problemáticos, os de número 2 e 3. Ao longo da crise já houve várias explosões de vapor, que, segundo especialistas, provavelmente liberaram uma quantidade de partículas radiativas.
Hidehiko Nishiyama, vice-diretor geral da agência japonesa de segurança nuclear, disse mais tarde que a fumaça parou de sair do reator 3 e que havia apenas um pouco de fumaça saindo do reator 2.
Ele não deu maiores detalhes, mas um vice-presidente executivo da Tepco, Sakae Muto, disse que o núcleo do reator 1 agora está causando preocupação, com temperatura chegando a 380 ºC e 390 ºC.
- Precisamos reduzir isso um pouco. Injetar água é uma opção para resfriá-lo.
Enquanto se busca controlar a usina nuclear, que opera desde 1971, as autoridades fiscalizam os níveis de radiação na zona em volta da qual foi estabelecido um perímetro de segurança de 20 km.
A inquietação pelo alcance da contaminação aumentou após a confirmação nesta terça-feira de que as zonas marinhas próximas à usina nuclear também apresentam níveis de radioatividade acima do normal.
Segundo a Tepco, uma amostra de água marinha recolhida nesta segunda-feira (21) a uma distância de 15 km da central revelou um nível de iodo radioativo I-131, mais de 126 superior ao limite legal. Hoje o nível tinha se reduzido na mesma área até ser 30 vezes superior ao limite, indicou a Tepco.
O governo japonês indicou que ainda é cedo para saber se os produtos pesqueiros da área estão contaminados e assinalou que, em breve, serão realizadas análises para avaliar o impacto da radioatividade no mar.
O governo também recomendou aos moradores que estão entre 20 e 30 km da usina que não saiam de suas casas e permaneçam com as janelas fechadas.
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), na cidade de Namie, a 20 km da usina, o nível de radioatividade chegou a ser 1.600 vezes maior que o habitual, registrado a 161 microsievert por hora.
Nos lugares mais afastados, como as Províncias de Saitama, Chiba, Kanagawa, e na própria capital, Tóquio, as medições do Governo japonês, da AIEA, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de especialistas americanos indicam que os níveis de radiação estão muito abaixo de serem perigosos para a saúde.
As medições do governo japonês se estenderam aos alimentos da região, após radioatividade ser detectada em leite e espinafres, levando as autoridades a proibirem a distribuição desses produtos

segunda-feira, 21 de março de 2011

Japão detecta excesso de radiação em leite e espinafre


lodo radioativo surgiu nos alimentos coletados em Fukushima e Ibaraki.
Água de Tóquio também foi contaminada, mas em nível não nocivo à saúde.


Amostras de leite e espinafre das cidades de Fukushima - palco do acidente nuclear na usina de Daiichi por conta do terremoto de magnitude 9 - e Ibaraki, no Japão, apresentaram excesso de radiação, afirmaram autoridades japonesas neste sábado (19). O governo também afirmou que as águas correntes de Tóquiio e de cinco províncias do país também apresentam pequenas amostras de iodo radioativo e césio, porém sem risco à saúde humana.
O porta-voz do governo Yukio Edano afirmou que a radiação estava acima dos padrões regulamentados no país. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA), o Ministério da Saúde do Japão solicitou uma investigação sobre produtos alimentícios vindos de Fukushima (A AEIA havia informado anteriormente que a venda dos produtos havia sido suspensa. A agência divulgou a correção desta informação às 13h30 deste sábado).
Fazendeiro confere plantação nao contaminada de alho-poró em yamato.
A AEIA também confirmou a contaminação por iodo radioativo. Segundo a agência da ONU, amostras de comida nos arredores de Fukushima foram analisadas entre 16 e 18 de março.Quando ingerido, o iodo radioativo pode ser acumulado e causar danos à glândula tireoide. Para combater esse efeito, o governo japonês recomendou a distribuição de cápsulas de iodo estável (não radioativo) aos refugiados da área de 20 quilômetros ao redor de Fukushima, para evitar que o material radioativo seja absorvido.
Edano disse que o governo foi informado na sexta-feira (18) que altos níveis de radiação foram detectados em leites de vacas em uma fazenda na cidade de Fukushima, segundo informou a rede de televisão “NHK”. O porta-voz ainda divulgou que o governo recebeu a informação de que seis amostras de espinafre testadas em um instituto de pesquisa na cidade de Ibaraki continham níveis mais altos de radiação do que o padrão oficial.
Segundo a “NHK”, o ministro da Saúde do Japão pediu que Ibaraki identifique onde essas amostras de espinafre foram retiradas e qual é sua rota de distribuição.

Terremoto em Japão leva a tsunami

Aconteceu um terremoto de 8.9g na escala richter que aconteceu no dia 12 no Japão, que feriu varias pessoas e destruiu  alguns prédios, logo apos do 7º maior terremoto do mundo, formou-se uma tsunami no oceano pacifico, atingindo as cidades litorâneas do Japão e com mais de 10m de altura e 740kh, algou varias cidades por onde  passou.
Foto depois do acontecimento da tsunami
Agora o 1° ministro do Japão se encontra preocupado com as usinas de fusão, porque se estourarem ira contaminar os cidadãos mais do que a bomba atomica. Novos tremores estao acontecendo no japão o ultimo registrado foi de um terremoto de 6.5 graus 
 na escala richter